Presente para namorados será de R$ 166 no Grande ABC, diz pesquisa – O Grande ABC

Presente para namorados será de R$ 166 no Grande ABC, diz pesquisa

Foto: Valter Campanato/Arquivo/Agência Brasil

O Dia dos Namorados de 2019 projeta queda real (descontada a inflação) de 12% tanto no valor do presente quanto na movimentação financeira no ABC paulista, segundo Pesquisa de Intenção de Compra (PIC) da Universidade Metodista de São Paulo.

 O preço médio que consumidores revelam estar dispostos a pagar por presente é de R$ 161, contra R$ 174 no ano passado. Já o volume comercial é projetado em aproximadamente R$ 66,6 milhões.

Considerando gastos totais (com mais de um presente), o ticket chega a R$ 196. Na PIC do ano passado, essa cifra correspondia a R$ 235. Houve, assim, queda de 20% em termos reais, descontando a inflação no período de 4,94% (até abril último).

“Considerando a atual conjuntura econômica e política e a revisão contínua do Produto Interno Bruto para baixo, este Dia dos Namorados terá queda significativa, pois reverte tendência de recuperação ao longo do biênio 2017-2018”, aponta o professor de Ciências Econômicas e pesquisador do Observatório Econômico da Metodista, Moisés Pais dos Santos.

Vestuário e perfumes

Os presentes mais procurados para a data, comemorada em 12 de junho, devem ser vestuário (39%), perfumes/cosméticos (17%), joia e bijuteria (8%), cesta de café da manhã/doces (7%), flores (6%) e livros (4%). Shopping centers continuam sendo os estabelecimentos preferidos para a compra (50%), seguidos do comércio formal do centro da cidade (20%), internet (16%) e comércios de bairro (5%).

A pesquisa ocorreu entre 3 a 17 de maio, resultando em 630 questionários validados em meio a levantamentos junto às sete cidades do Grande ABC. Os entrevistados apontaram ainda que deverão presentear em primeiro lugar o namorado (31%), seguido da namorada (22%), marido (21%), esposa (14%), noivo (5%), noiva (3%), amiga (2%) e amigo (1%).

A preferência por formas de pagamento é liderada pelos cartões de crédito (40%), seguidos de débito (34%), pagamento em dinheiro (24%) e cartão de loja (2%). Por faixa de renda, 64% dos entrevistados ganham até cinco salários mínimos.

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